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PROJETO

Diversidade na Escola

Respeito a diversidade na escola

Objetivos
- Geral Estimular intervenções individuais e coletivas contra atitudes preconceituosas.
- Para a equipe diretiva e a coordenação pedagógica Criar condições necessárias para que as ações sejam realizadas.
- Para os professores Definir conteúdos, atividades e abordagens metodológicas que tratem a cultura negra de modo transdisciplinar.
- Para os alunos Compreender a diversidade étnico-racial e respeitá-la.
- Para os funcionários Participar de ações educativas que visam melhorar o comportamento de todos com relação à diversidade.
- Para os pais Colaborar com as ações propostas pela escola e, assim, desenvolver atitudes de respeito à diversidade étnica e racial.

Conteúdos de Gestão Escolar
- Administrativo Levantamento dos perfis dos alunos, elaboração de questionários, tabulação dos dados e organização de atividades.
- Comunidade Estímulo à reflexão sobre o tema.
- Aprendizagem Estudo da cultura afrobrasileira e das semelhanças e diferenças entre grupos étnicos existentes na escola. Elaboração de estratégias de combate à discriminação para a formação continuada dos professores.

Material necessário
Livros didáticos e de literatura, filmes, murais, sequências didáticas, caderno de anotações compartilhado entre todos, questionários de diagnóstico, acompanhamento e avaliação.

Desenvolvimento
1ª etapa Diagnóstico
Com base nas fichas de matrícula dos alunos e entrevistas iniciais feitas com os pais, prepare um levantamento do perfil dos alunos da escola. Reserve um horário de formação para apresentar aos professores esse material e leve também os relatos das atitudes preconceituosas observadas na escola sem dar nomes nem fazer julgamentos. Peça que todos respondam a um questionário com perguntas sobre a cultura negra e o modo como o racismo se manifesta. Todas as informações devem ser tabuladas e servirão de base para o planejamento pedagógico.

2ª etapa Participação dos funcionários
Todos devem ser envolvidos no projeto desde o início. Marque uma reunião com os funcionários do serviço de apoio para falar sobre o trabalho que será desenvolvido na escola. Afirme que a participação deles é fundamental para que a escola se torne um lugar de respeito à diversidade. Peça que os diferentes grupos de funcionários escolham uma maneira de participar e elaborem uma ação pontual sobre o tema. No CMEB Mário Leal Silva, cada grupo ganhou um mural para desenvolver o trabalho. As merendeiras, por exemplo, preencheram o espaço com receitas africanas que passaram a preparar na cantina.

3ª etapa Envolvimento dos pais
As perguntas a respeito do racismo na escola devem ser feitas também aos pais para que eles relatem situações nas quais eles ou os filhos vivenciaram situações discriminatórias. Mande um questionário para que eles respondam em casa. Tabule os resultados e exponha-os em uma reunião do Conselho Escolar, onde todos podem debater o assunto e pensar em maneiras de evitar que atitudes preconceituosas voltem a ocorrer. Pelo menos duas vezes ao ano, promova um encontro de pais e peça que cada um traga elementos de sua cultura (como objetos de artesanato) para que sejam compartilhados com o grupo. Discuta a responsabilidade que todos têm na manutenção de um convívio sem preconceitos e exponha as ações que a escola desenvolve contra a discriminação.

4ª etapa Encontros de estudo
Com a análise dos diversos questionários que foram feitos, agende reuniões com a equipe pedagógica para discutir um plano de trabalho e elaborar propostas. No início, apresente um trecho de um filme que tenha alguma situação de preconceito. No CMEB Mário Leal Silva, a diretora, Mônica Louvem, apresentou O Triunfo, que trata da hostilização contra alunos pobres e negros e das ações de um professor para mudar isso. Debata as soluções encontradas pelo personagem. O obejtivo é fazer com que o grupo formule sugestões para serem colocadas em prática. Devem surgir algumas ideias, como eleger um dia da semana para o estudo de diferentes culturas - africana, europeia, oriental ou indígena - ou ainda promover momentos de leitura em conjunto com alunos e funcionários para a compreensão da diversidade étnica.

5ª etapa Definição de conteúdos disciplinares
Sob a orientação do coordenador pedagógico, os professores devem introduzir conteúdos ligados à cultura africana no planejamento das aulas, como a leitura de textos e a análise de pinturas e desenhos e a posterior produção (que pode ser exposta nos murais da escola). Outra sugestão é oferecer atividades pedagógicas no contraturno.

6ª etapa Documentação e acompanhamento
A equipe de gestão deve acompanhar de perto as atividades. Ao longo do projeto, os relatos de pais, funcionários e professores devem ser registrados em um caderno de anotações que será compartilhado entre todos. Os alunos podem documentar as medidas que consideram importantes para combater o preconceito. Sempre que houver manifestações de racismo, é importante fazer uma reunião com os envolvidos - sejam eles professores, pais, funcionários ou alunos. O diálogo entre as partes, com intermediacão de uma terceira pessoa, é a melhor solução para os problemas de discriminação.

Avaliação
As atitudes preconceituosas devem diminuir na escola. Ao fim de um período, toda a comunidade pode responder a um novo questionário: que contribuições o projeto está trazendo para o trabalho e o cotidiano? Que mudanças foram observadas? Quais atividades você considera de maior relevância? As respostas servirão de orientação para novas práticas.

Fonte: Publicado em NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, Edição 006, FEVEREIRO/MARÇO 2010

terça-feira, 14 de junho de 2011

CICLO/PROGRESSÃO

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ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS ESCOLARES NO ENSINO FUNDAMENTAL: SÉRIES E CICLOS
ENTREVISTA COM PROFESSOR DR. JOÃO CARDOSO PALMA FILHO E PROFESSOR DR. JOSÉ LUIS FEIJÓ NUNES
A profª Marília Claret Geraes Duran,da Universidade Metodista entrevistou os profºs em relação ao tema ciclos e séries.
O profº Dr. José Luis Feijó Nunes declarou que ciclo, progressão continuada não são novidades e que o ciclo procurava trazer para a escola pública quem estava fora da mesma, porém quando isso aconteceu surgiu um novo problema, a super lotação no espaço escolar, pois a escola não estava acostumada com a permanência do aluno. A partir dos anos 80 retomaram-se discussões sobre esse fator. A constituição de 1988 traz o Ensino Fundamental como obrigatório, onde se pensou em organizar o currículo, pois uma sala de 45/47 alunos é impossível de alfabetizar.
O professor acrescentou: não dá para implementar ciclo ou progressão sem estruturar a escola e os professores,pois os mesmo não estavam preparados.
Depois dessa fase de adaptação é hora de superar outro problema grave que surge: o aluno que não consegue prosperar devido à qualidade do ensino.
PROFESSOR DR. JOÃO CARDOSO PALMA FILHO:
Infelizmente não houve tempo para que as escolas e professores se adequassem.
A política publica como disse o professor João Cardoso, não investiu o suficiente na educação e até hoje não se investe. É necessária a construção de novas escolas e melhor qualificação dos professores.
Organizar a escola de modo acomodar de 25 a 30 alunos por turma ter um professor alfabetizador que cumpra sua tarefa com muito desempenho obter bons materiais pedagógicos adequados a faixa etária o docente deverá ter um programa permanente de formação continuada para obter um sistema educacional funcional. Ter uma política salarial adequada ao tipo de trabalho realizado.
Ambos concordam na necessidade de uma política que invista mais na educação, na formação continuada do educando e sua valorização e a estruturação dos ambientes escolares.
Grupo.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

CONCEITO FREIRIANO DE EDUCABILIDADE E AS ORGANIZAÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS

Paulo Freire nos traz a educabilidade como a educação que vai além da escolaridade, defendendo a educação popular, reflexiva, possibilitadora da construção de histórias onde o sujeito é o protagonista. Acredita numa educação onde há troca entre educador e educando frente à realidade. Dentro dessa perspectiva há grandes possibilidades de desenvolver um trabalho que envolva a parceria dessa educação humanista, onde o sujeito é um ser pensante, questionador e convive em um determinado contexto, com as propostas apresentadas pelas organizações não governamentais, as quais apresentam um trabalho focado na formação desse sujeito na sua integridade.
A participação do professor nessa articulação é fundamental, pois o mesmo deve estar aberto a aprender com o educador social, pois ambos buscam alcançar o mesmo objetivo: “assegurar direito à educação, democratizar as relações humanas/sociais na escola e ao seu redor...”(GANDOLFI,2011 pàg 54)
Logo, o professor deve ser responsável e comprometido com a práxis educativa onde busque incansavelmente a compreensão de homem que se quer formar perante a sociedade contemporânea.


Diversidade Cultural


Nascemos e vivemos neste mundo.
Entre globalizados e globalizadores fomos criados.
Em muitas coisas tivemos nossos olhos fechados,
Mas a vida não para, é contínua, misteriosa e assustadora.

Cada vez mais dominamos o espaço externo do universo
Mas, por vezes, desconhecemos as riquezas do nosso mundo interior.
Aproximamos as distâncias, mas distanciamos as proximidades.
Estamos juntos e sós ao mesmo tempo.

Vivemos o tempo das diferenças
Que focaliza uma realidade cruel,
Assistimos muito do que não queremos:
Mentiras, falcatruas, mortes, criminalidades,
corrupção, escândalos políticos, prostituição infantil.

Vivemos, na verdade, em um tempo,
Sem a prioridade dos valores da ética, da moral,
Da falta de escrúpulos, da comunhão, do religioso,
Que banaliza, cega e corrompe o homem
E sufoca a semente dos valores autênticos.

O homem de hoje, antes de tudo,
está enfermo em sua existência e Ser.
O conhecimento cientifico evoluiu,
Mas não dá conta às respostas
que movem as questões deste novo século
Tudo isso se reabilita no túnel do esquecimento.

O olhar sobre a história vem mostrar
Que é preciso ter responsabilidade
E aproveitar, ao máximo, as possibilidades.
Que a dignidade e os valores morais
voltem a ser valorizados.


de Maria Gildete Carneiro Amorim
Candeal - BA - por correio eletrônico

http://www.pucrs.br/mj/poema-globalizacao-5.php



QUERO SER


Não quero ser olhado, quero ser visto


Não quero ser tocado, quero ser amado


A voz me é calada,


Os sentimentos invadidos pela vida


Caminhos desnorteados


Rumos desesperados


Preciso ser visto


Procuro e não encontro, não encontro solução


Preciso de você


Quero ser amado.


Bato, brigo xingo


Fico feliz, você me olhou, você me viu


Me sinto amado


Você se preocupa comigo.


Desculpe-me esse não é o caminho


Mas, quero ser visto, quero ser amado


Reflita!!!!


Heliana Xavier





teixo.vaibuscar.net

Bullying

Nunca se falou tanto em bullying como nos últimos tempos, o tema tem levantado polêmicas e dividido opiniões. Uns acham que estão dando muita ênfase a essas “brincadeirinhas de criança, que sempre existiram, outros acham que é um absurdo e que tem que haver uma atitude de punição.

E ai questionamos: e nós enquanto docente o que devemos fazer para combater esse tipo de atitude?

Em nossa opinião enquanto docentes devemos encarar os fatos como algo que deve ser trabalhado com nossos alunos. Pois a escola é o espaço mais apropriado para a socialização, mas também é palco dessas agressões.

É preciso desenvolver atitudes reflexivas que envolva valores,pois geralmente quem comete o bullying tem problema de baixa-estima e prá se sentir “melhor” coloca o outro em situação de humilhação.

É preciso ser um professor reflexivo, investigador, que acredita que a educação transforma, propor momentos de debate, teatro, de troca de papéis que proporcione a interação, colaboração, construir com os alunos as regras de convivência, para que percebam que uma ação causa uma reação, resultando em uma conseqüência não positiva. Ouvir o aluno é uma prática que também tem que ser desenvolvida pelo educador, como citou a profª Majô , da Universidade Metodista, curso pedagogia, “que não é real quando se diz que o menino(criança ou adolescente) não quer dialogar, eles querem sim ser ouvidos, quantas situações foram evitadas quando alguém se prontificou a ouvir”.

Sabemos que essa questão não é simples e que não existe uma receita pronta, mas é preciso que nós educadores fiquemos atentos às atitudes de nossas crianças.

Heliana Xavier

Se pudéssemos traduziríamos esse blog em um único Filme:
" Escritores da Liberdade " ,pois todo conteúdo deste blog você poderá ver através do filme indicado que trata de fatos verídicos.
- Vale à pena conferir!!
Abraços : QUINTETO FANTÁSTICO !!